Os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá anunciaram sanções econômicas contra membros e aliados do governo de Nicolás Maduro, que assumiu a presidência hoje (10) após declarar vitória nas eleições de julho de 2024, com resultados sob suspeita.
Sanções são "demonstração de solidariedade com povo venezuelano", dizem EUA. O Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro, em sua publicação, afirma que a medida eleva "os esforços internacionais para manter a pressão sobre Maduro e seus representantes".
Medida impede que sancionados tenham acesso a bens nos Estados Unidos. As sanções bloqueiam todos os bens e propriedades dos alvos das sanções nos EUA. Além disso, instituições financeiras e outras pessoas que se envolvam com "determinadas transações ou atividades" com os alvos podem receber novas sanções.
Maduro e aliados sempre consideraram sanções "equivalentes à guerra econômica". O presidente já disse que essas se tratam de medidas ilegítimas projetadas para prejudicar a Venezuela
Alvos dos EUA são presidentes de estatais e chefes de polícia. A lista é a seguinte:
Reino Unido acusou sancionados de violações de direitos humanos e por minar a democracia e o Estado de direito. Os sancionados incluem juízes e autoridades de segurança e militares, disse o Ministério das Relações Exteriores britânico em um comunicado. Eles não poderão viajar ao Reino Unido e terão bens bloqueados nos países que o compõe. Veja a lista dos sancionados:
União Europeia condenou "repressão da sociedade civil". A entidade incluiu 15 oficiais do Conselho Eleitoral da Venezuela, juízes e membros de Forças Armadas, sem os nomear ao público. Os sancionados sofrem agora com congelamento de ativos e proibição de fornecimento de fundos ou recursos econômicos, tanto direta quanto indiretamente, aos listados. Além disso, não podem viajar a países-membros da União Europeia.
Canadá diz reconhecer vitória de Edmundo González nas urnas e que sanções são mensagem de respeito a povo venezuelano. Elass têm como alvo 14 atuais e antigos funcionários do governo venezuelano que "se envolveram em atividades que direta ou indiretamente apoiaram violações de direitos humanos na Venezuela".
Desde a eleição do ano passado, Maduro e seus associados continuaram suas ações repressivas na Venezuela. Os Estados Unidos, juntamente com nossos parceiros de mentalidade semelhante, estão solidários com o voto do povo venezuelano para uma nova liderança e rejeitam a alegação fraudulenta de vitória de Maduro. Bradley T. Smith, Subsecretário interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira
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